Nesse período de campanha de Janeiro Branco é de grande importância trazer a Psicoeducação para todos, visto que o autoconhecimento favorece a saúde mental. Assim, vamos abordar neste post sobre os ESQUEMAS mentais.
Os esquemas são crenças importantes sobre si mesmo e o ambiente que o indivíduo aceita sem questionar.
Eles tem um padrão duradouro que se desenvolve durante a infância e é aperfeiçoado durante toda a vida do indivíduo e operam de modo sutil, fora da nossa consciência.
Entretanto, quando um esquema irrompe ou é desencadeado por acontecimentos, nossos pensamentos e sentimentos são dominados por ele.
São nesses momentos que aparecem emoções negativas e pensamentos disfuncionais.
Por meio do processo de MANUTENÇÃO do esquema, geralmente a pessoa tem uma atenção tendenciosa ou supervaloriza informações que são consistentes com o esquema mental.
Exemplo: quem tem o esquema de VULNERABILIDADE A DANOS E DOENÇAS, tende a observar seu corpo em busca de sinais que venham indicar algum tipo de doença.
Quem tem o esquema de DEFECTIVIDADE e VERGONHA, corrobora com suas ideias de inadequação. Exemplos de pensamentos automáticos desse processo:
1. Eu não consigo…
2. Meus pensamentos negativos são mais fortes do que os positivos.
3. É difícil sair de onde estou.
4. Sempre fui assim, como vou mudar?
5. Sou idiota, feio(a)….
6. Aceito tudo que ele(a) diz.
Com pensamentos desse tipo, o sujeito mantém seus esquemas mentais de forma a gerar sofrimento contínuo. Tais esquemas mentais se ativarão constantemente de forma a levar o indivíduo a não realizar o seu projeto de vida e a comprometer o psíquico com doenças do tipo depressão, ansiedade, males psicossomáticos e outros possíveis transtornos psiquiátricos.
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Enfim, no post 2 será abordado o processo de EVITAÇÃO do esquema e outros exemplos esquemáticos.
Maysa Palmeira
CRP 02/14551
Psicoterapia Cognitiva Comportamental / Neuropsicologia
https://www.maysapalmeira.psc.br/
Indicação de Livro: Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: teoria e prática / (orgs) Renato M. Caminha… [et al.]. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2003